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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Alma de Heróis - Redação de Português

Alma de Heróis

No mundo há aproximadamente 6,5 bilhões de habitantes. É impossível termos contato com todas essas pessoas, porém acabamos por conhecer aquelas que fazem ou fizeram a diferença na sua existência. Essas pessoas são conhecidas por seus atos memoráveis, por mudarem a vida de tantos outros e por sua busca incansável por um mundo melhor. E por que não chamá-las de heróis e heroínas? Heróis são aqueles que arriscaram a própria vida por um ato nobre, a questão é que nem sempre eles foram reconhecidos por isso.
Entre os que estão presentes na Terra, muitos podem ser considerados importantes, alguns podem ser necessários e poucos são verdadeiros heróis. De fato, se observarmos, há pessoas que dão a vida por um ideal e não são reconhecidas pelo seu árduo trabalho. Estes, que não possuem reconhecimento, podem ser considerados “heróis anônimos”.
Destaco entre eles, uma heroína chamada Irena Sendler, uma mulher que vivia na Polônia na época da Segunda Guerra Mundial e que salvou a vida de muitas crianças que estavam nos campos de concentração nazistas. Ela é apenas conhecida em seu país e por alguns historiadores. Faleceu no dia 12 de maio de 2008 em um asilo na Varsóvia. Foi apresentada como candidata ao Prêmio Nobel da Paz pelo governo da Polônia, mas não ganhou tal mérito.
Irena trabalhava em um campo de concentração onde dava auxílio aos judeus afetados pela epidemia de tifo. Vendo os horrores do tratamento que recebiam, ela se oferecia para tirar as crianças judias dos guetos, atestando que elas estavam doentes ou até mesmo mortas. Dava às crianças um novo nome e guardava os verdadeiros em vidros que enterrava embaixo de uma árvore de seu vizinho. Após terminada a guerra, Irena Sendler pôde devolver as crianças para suas famílias biológicas, porém muitas delas acabaram órfãs.
Mesmo tendo sofrido torturas e nunca tendo sido recompensada por seus atos, Irena guardou consigo uma frase: “Ajuda sempre o que está a se afogar, sem levar em conta sua religião ou nacionalidade. Ajudar cada dia alguém tem que ser uma necessidade que saia do coração”.
Que possamos também nos tornar heróis, sempre ajudando quem necessita, apesar de não sermos reconhecidos no mundo inteiro. A maior recompensa é a que vem de dentro de nós.

Caroline Lipreri Andreolla

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